
O pragmatismo parece estar prevalecendo nas relações do Brasil com a China. A reativação da Comissão Sino-Brasilieira de Alto Nível (Cosban) já foi acertada entre os dois governos. A primeira reunião está marcada para junho, em Pequim. A China é o principal parceiro comercial do Brasil. As vendas para o mercado chinês somaram US$ 62,2 bilhões no ano passado. As importações, US$ 34,7 bilhões. Ou seja, o saldo da balança comercial entre os dois países é positivo para o Brasil em US$ 27,5 bilhões. Ao Brasil interessa ampliar a pauta de exportações, incluindo produtos de maior valor agregado. O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, presidirá a Cosban, juntamente com seu equivalente na China.
Bolsa bate recordes e pode chegar a 125 mil pontos até o final do ano
O otimismo com a economia levou o Ibovespa a bater novos recordes nas últimas semanas. No dia 24, chegou ao seu maior nível histórico. Principal indicador da casa, o Ibovespa alcançou os 97.677 pontos. E os analistas da XP Investimentos acreditam que há espaço para novas altas. No relatório Year Ahead, a equipe de análise da XP prevê que o Ibovespa pode valorizar cerca de 30% em 2019. “Vemos a bolsa como a melhor classe de ativos no Brasil, com potencial de o Ibovespa atingir 125 mil pontos até o final do ano”, diz o relatório.
Brasil tem geração positiva de empregos após três anos: salto foi de 1,13 milhão de vagas
O mercado de trabalho brasileiro criou 529.554 empregos com carteira assinada em 2018, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados dia 23, pelo Ministério da Economia. O primeiro resultado positivo anual depois de três anos de retração no emprego também é o melhor desempenho desde 2013, quando foram gerados 1,138 milhão empregos na série com ajustes. O estado que mais criou vagas foi São Paulo (+146.596), seguido por Minas Gerais (+81.919) e Santa Catarina (+41.718).
Confiança da indústria atinge maior nível desde agosto, aponta Fundação Getúlio Vargas
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,6 pontos em janeiro de 2019, e chegou a 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018. A confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Entre os componentes do indicador principal, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, para 97,0 pontos, na terceira alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,3 pontos, atingindo 99,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2017 (100,6 pontos). Já o indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual subiu 1,6 ponto, para 96,3 pontos, exercendo a maior influência para o avanço do ISA em janeiro.
Protagonista no Fórum de Davos, Bolsonaro busca atrair investimentos
O presidente Jair Bolsonaro é um dos principais protagonistas do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, onde fez a palestra de abertura, dia 22. Em seu discurso, apresentou as potencialidades do Brasil e garantiu que há um clima favorável aos investimentos e à retomada do crescimento vigoroso da economia. “Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas. Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia”, enfatizou. "Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios", complementou o Bolsonaro, garantindo que o país vai crescer em harmonia com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade.

Vendas nas lojas de calçados do Brasil crescem 2,6%, revela Ablac
Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), as vendas no setor cresceram 2,6% ano passado. Para 2019, a estimativa é de um incremento ainda maior: 3%. Pela primeira vez nos últimos três anos, o calçado ganha relevância no compartivo com itens como alimentação dentro do lar e vestuário. As lojas de calçados (de rua ou em shoppings) também voltaram a incrementar sua participação no mercado, superando magazines e lojas de vestuário. Esta performance ganha ainda mais importância na medida em que o ano passado foi marcado por fatores dificuldadores para o comércio, como o número recorde de feriados, a Copa do Mundo de Futebol, as eleiçoes presidencais e a greve dos caminhoneiros.
Dois em cada três brasileiros acreditam que a economia vai melhorar em 2019
Pesquisa do Datafolha mostra que o otimismo do brasileiro com a economia disparou e está em níveis recordes. Segundo o levantamento, divulgado em dezembro, 65% dos entrevistados acham que a situação econômica do Brasil vai melhorar nos próximos meses. No levantamento anterior, realizado em agosto, apenas 23% afirmavam isso. Esse é o índice mais alto da série histórico do Índice Datafolha de Confiança, que começou em 1997. A allta de é de 42 pontos percentuais na comparação com o último levantamento. Na consulta sobre a situação econômica pessoal, 67% preveem que irá melhorar nos próximos meses, confirmando o otimismo generalizado.