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29/01/2019

Confiança da indústria atinge maior nível desde agosto, aponta Fundação Getúlio Vargas

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,6 pontos em janeiro de 2019, e chegou a 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018. A confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Entre os componentes do indicador principal, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, para 97,0 pontos, na terceira alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,3 pontos, atingindo 99,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2017 (100,6 pontos). Já o indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual subiu 1,6 ponto, para 96,3 pontos, exercendo a maior influência para o avanço do ISA em janeiro.

Protagonista no Fórum de Davos, Bolsonaro busca atrair investimentos
O presidente Jair Bolsonaro é um dos principais protagonistas do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, onde fez a palestra de abertura, dia 22. Em seu discurso, apresentou as potencialidades do Brasil e garantiu que há um clima favorável aos investimentos e à retomada do crescimento vigoroso da economia. “Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas. Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia”, enfatizou. "Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios", complementou o Bolsonaro, garantindo que o país vai crescer em harmonia com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade.

Vendas nas lojas de calçados do Brasil crescem 2,6%, revela Ablac
Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), as vendas no setor cresceram 2,6% ano passado. Para 2019, a estimativa é de um incremento ainda maior: 3%. Pela primeira vez nos últimos três anos, o calçado ganha relevância no compartivo com itens como alimentação dentro do lar e vestuário. As lojas de calçados (de rua ou em shoppings) também voltaram a incrementar sua participação no mercado, superando magazines e lojas de vestuário. Esta performance ganha ainda mais importância na medida em que o ano passado foi marcado por fatores dificuldadores para o comércio, como o número recorde de feriados, a Copa do Mundo de Futebol, as eleiçoes presidencais e a greve dos caminhoneiros.

Dois em cada três brasileiros acreditam que a economia vai melhorar em 2019
Pesquisa do Datafolha mostra que o otimismo do brasileiro com a economia disparou e está em níveis recordes. Segundo o levantamento, divulgado em dezembro, 65% dos entrevistados acham que a situação econômica do Brasil vai melhorar nos próximos meses. No levantamento anterior, realizado em agosto, apenas 23% afirmavam isso. Esse é o índice mais alto da série histórico do Índice Datafolha de Confiança, que começou em 1997. A allta de é de 42 pontos percentuais na comparação com o último levantamento. Na consulta sobre a situação econômica pessoal, 67% preveem que irá melhorar nos próximos meses, confirmando o otimismo generalizado.

Superavit de US$ 58,3 bi é segundo melhor desde 1989
As contas externas do Brasil fecharam o ano no azul. Bem no azul, diga-se de passagem. Segundo dados divulgados pelo Governo Federal, a balança comercial brasileira encerrou 2018 com saldo positivo de US$ 58,3 bilhões. Este é segundo melhor desempenho desde 1989 e o maior desde 2014. No ano passado, as exportações cresceram 9,6%, totalizando US$ 239,5 bilhões. Em nota oficial, o Ministério da Economia salienta que o crescimento entre 2017 e 2018 das exportações é consequência tanto do aumento dos volumes embarcados (4,1%), quanto dos preços (5,1%). O saldo contabiliza a diferença entre as exportações (US$ 239,5 bilhões) e as importações (US$ 181,2 bilhões), que também cresceram no período.

Mercado estima para 2019 maior crescimento do PIB desde 2014
E as boas notícias seguem em profusão no Brasil nos últimos dias. Os analistas de mercado projetam que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país e que serve para medir a evolução da economia, será de 2,55%, superior a estimativa anterior, que era de 2,53%. Em se confirmando a expectativa, seria o maior crescimento do índice nos últimos quatro anos. Após a contabilização final dos dados, 2018 deve registrar incremento do PIB de 1,30%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021 – que continuou em 2,5%.

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